Depois da carta enviada a todos os oliveirense a apresentar os seus argumentos sobre o polémico aumento da tarifa da água, o presidente da Câmara Municipal volta a dirigir-se a todos os habitantes de Oliveira de Azeméis, desta vez na edição número 4 da revista VITA, publicação editada pelo município que está a chegar a todas as casas do concelho, para explicar mais uma vez o “o problema do preço da água e saneamento do concelho de Oliveira de Azeméis.
Neste texto, Joaquim Jorge volta a enfatizar pontos já referidos em vários debates sobre este tema. No quinto parágrafo refere a necessidade dos milhões de euros necessários para resolver o problema da água e saneamento. “Todos temos a consciência que para resolver este problema, que afecta sobremaneira a nossa qualidade de vida, precisamos de muitas dezenas de milhões de euros: recursos financeiros que não temos disponíveis”, argumenta.
O presidente da autarquia traça a cronologia. Fala de um aumento global de 20 % da fatura da água entre 2013 e 2017 depois da concessão dos serviços de água e saneamento à Indáqua em 2013, um outro aumento de 30% na parte do saneamento no início de 2020 devido à assinatura de contrato do município, em 2016, com a Associação de Municípios de Terras de Santa Maria da Feira, depois de desenvolvido “um concurso público de 9,5 milhões de euros que previa a requalificação da rede de alta (ETAR’s e emissários) e a prestação de serviços de gestão do sistema de águas residuais“.
Joaquim Jorge volta a assumir, agora por escrito, a decisão do atual executivo camarário no aumento de 9,4% do tarifário devido ao aditamento assinado com a Indaqua que prevê um investimento de 4,3 milhões de euros na expansão da rede de saneamento.
“É um investimento que representa 9,4% no tarifário, assumido pela atual executivo, com sendo da sua responsabilidade. É um investimento que serve os interesses dos oliveirenses, particularmente dos que passar a dispor deste serviço essencial”, escreve.
Neste texto também há uma mensagem bem vincada deixada pelo presidente da câmara municipal: para a fatura baixar é preciso mais pessoas dentro da rede.
“Sabemos bem que é fundamental termos água e saneamento com custo socialmente comportáveis, mas não temos nenhuma dúvida que isso só será possível se trouxermos mais clientes para o sistema”, argumenta.